sexta-feira, 16 de julho de 2010



Caminho devagar, certa de que na próxima esquina, quem sabe, como um golpre certeiro do destino, esbarre em você. Nossos olhos se encontrariam e aconteceria aquele sorriso gostoso, de quando a gente se sente olhada com amor, o meu silêncio conversaria com o seu, não saberíamos o que dizer, mais e daí ?! Ás vezes pra dizer as coisas mais lindas a gente nem precisa das palavras mesmo. E então você iria embora, eu olharia você atravessar a rua com esse jeito desajeitado de andar, ficaria ali. Parada. Como que hipnotizada por esse corpo, esse corpo que nem se quer é bonito, mais que me fazem faiscar os olhos. E então, vi você se afastando, meus olhos já não mais podiam lhe alcançar. Repassei a imagem do seu rosto sereno na minha mente e então fingi que não estava chorando, pois embora meus olhos estivessem secos o coração estava encharcado.
Não importa que você não venha agora, porque eu espero o tempo que for, mais por favor, quando vier, que não venha só de corpo, venha com a alma também.

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