terça-feira, 20 de julho de 2010


Eu queria arrancar o romantismo de dentro de mim, queria que meu coração parasse com esse blá blá blá de amor. Cansei de esperar a declaração de amor como acontece nos filmes. Ninguém está me esperando pra dizer que me amou a vida toda. Mais aqui, sozinha, e olhando a sua foto, percebi que sua ausência ainda me dói, o desapego foi incompetente. sua falta abriu novamente essa ferida no meu peito, e o pranto antigo e tão contido até agora, veio á tona.
Então percebi que quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, o que nos resta é: não fazer nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Amar não é um favor que se faz ao outro, mais que se faz a nós mesmos. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer. Desculpe essas palavras com cara de choro - É que escrevo pra que eu sinta a minha alma falando e cantando, e às vezes chorando...

Um comentário: